segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

ARTE CONTEMPORÂNEA NÃO É MOVIMENTO DE ARTE, O SIGNIFICADO PARTIDARIO BLOQUEOU A SUA EVOLUÇÃO, POIS ARTE É RENOVAÇÃO ATRAVÉS DOS TEMPOS.

A arte contemporânea, como movimento de arte não existe, isto é uma realidade, já faz décadas que milhares de artistas vivem sustentando a idéia absurda de levantar da tumba um protesto feito por Marcel Duchamp. Sem intenção de ser movimento de arte, e o espelho da sua forma de protestar virou moda de arte, até os dias de hoje, como se fosse uma norma. O próprio Duchamp falou antes de morrer: “não tenho muita certeza se o conceito de readymade não foi a única idéia realmente importante saída de minha obra”. Duchamp era um pintor de vanguarda e produzia a sua obra igual a qualquer artista, mas teve a idéia de fazer este protesto contra a burguesia da sua época, colocando um urinol de louça numa galeria de arte. E o mais irônico, que talvez nem o espírito de Duchamp se dê conta, é que o título do seu protesto: “a fonte”, se transformou num símbolo, e deu projeção ao próprio nome, que seria a fonte da intelectualidade das ultimas décadas. Sendo assim, o fato de se transformar em modelo para a arte de vanguarda, o urinol, deixou de ser um simples objeto para se despejar urina, para ser uma arca de fantasias e de pesadelos dos idiotas e aventureiros da arte dos últimos tempos.





Esta perturbação da sensibilidade artística levou uma quantidade incalculável de pessoas a se aventurar na curtição da bobagem, sem escrúpulo algum, tirando o verdadeiro sentido da arte, criando caminhos para porcarias. Pois, diante desta paranóia, qualquer individuo poderia pegar qualquer tipo de bagulho numa lata de lixo da rua e colocar dentro de uma galeria, tornando-o um objeto de arte, por está num novo nicho, a latrina pela galeria de arte. A coisa chegou ao ponto de ter um nome, o “readymade”, e chegou aos extremos. Hoje já existem correntes diversas: adeptos fecais, adeptos anais, necromaníacos, sanguinários, adeptos da masturbação, da decepação de órgãos genitais, da cópula pública, dos torturadores de animais, dos catadores de lixo, etc. E pode a qualquer momento, surgir alguém querendo dar uma facada no outro, afirmando que é uma nova expressão de arte conceitual. O julgamento das psicoses de artistas conceituais, cabe a cada um, pela sua livre e espontânea vontade.